As arritmias cardíacas, alterações no ritmo normal do coração, podem acelerar (taquiarritmia) ou desacelerar (bradiarritmia) os batimentos e se manifestam de forma benigna ou maligna. Segundo o cardiologista do Hospital Icaraí, Dr. Fernando Medeiros, esses distúrbios também são classificados como ventriculares ou supraventriculares, dependendo da região do coração em que se originam.
O especialista explica que o quadro gera um descompasso na frequência cardíaca. Os sintomas variam de palpitações — manifestação mais comum — a eventos graves, como parada cardíaca e morte súbita. Em alguns casos, o problema é assintomático.
Causas principais
Doenças cardíacas que alteram a estrutura do órgão, como infarto e hipertrofia decorrente de hipertensão, estão entre os fatores que mais desencadeiam arritmias. Situações externas, como anemia, infecções, distúrbios hidro-eletrolíticos e disfunções da tireoide, também podem precipitar o problema.
Opções de tratamento
Medeiros destaca que a abordagem terapêutica é ampla e depende de avaliação clínica detalhada e exames complementares. As alternativas incluem:
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- medicamentos antiarrítmicos;
- marcapasso para estimulação cardíaca;
- ablação, procedimento de cateterização que cauteriza o foco da arritmia;
- cardioversão química ou elétrica para reversão de crises agudas.
O cardiologista ressalta ainda a necessidade de tratar doenças extracardíacas que contribuem para o surgimento das arritmias e, quando indicado, de utilizar anticoagulantes, já que alguns tipos de arritmia favorecem a formação de coágulos no interior do coração.
Com informações de Webrun



