Nutricionista destaca hábitos que protegem e os que ameaçam a saúde intestinal

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A nutricionista Juliana Silveira listou comportamentos diários capazes de fortalecer ou comprometer o intestino, órgão responsável pela absorção de nutrientes e por cerca de 70% da imunidade do corpo.

Por que o intestino é essencial

Silveira lembra que o tubo digestivo aloja trilhões de bactérias benéficas, conhecidas como microbiota, que influenciam a produção de hormônios e neurotransmissores — entre eles a serotonina, ligada ao humor —, além de impactar metabolismo, peso, pele e cérebro. Quando há desequilíbrio dessas bactérias, quadro chamado de disbiose, podem surgir sintomas como gases, constipação, diarreia, refluxo, cansaço, irritação, ansiedade, alergias e inflamações.

Hábitos que prejudicam

A profissional recomenda reduzir ou evitar:

  • Alimentos ultraprocessados (bolachas recheadas, refrigerantes, embutidos, fast food, macarrão instantâneo);
  • Consumo excessivo de açúcar, que favorece bactérias nocivas e fungos como a Candida;
  • Gorduras trans e frituras, por provocarem inflamação;
  • Álcool em excesso, que irrita a mucosa intestinal;
  • Adoçantes artificiais, como aspartame e sucralose, por alterarem a microbiota;
  • Baixa ingestão de fibras;
  • Noites mal dormidas;
  • Estresse elevado, que aumenta o cortisol e interfere no funcionamento intestinal;
  • Sedentarismo;
  • Uso frequente de antibióticos ou anti-inflamatórios sem orientação médica.

Práticas que ajudam

Para manter o intestino em equilíbrio, a nutricionista sugere:

  • Incluir fontes de fibras, como frutas frescas (laranja, mexerica com bagaço, mamão, figo, ameixa, manga, kiwi, abacaxi, uva), frutas secas (ameixa preta, damasco, figo seco, uva passa) e cereais integrais (farelo de aveia ou trigo, gérmen de trigo, linhaça, pão integral, arroz integral);
  • Consumir probióticos presentes em iogurte natural, kefir, kombucha e chucrute;
  • Mastigar bem e comer com calma;
  • Evitar longos períodos de jejum extremo, salvo orientação profissional;
  • Praticar atividade física leve, que estimula o movimento intestinal;
  • Dormir entre sete e oito horas por noite;
  • Adotar técnicas de controle do estresse, como respiração, meditação e pequenas pausas ao longo do dia.

Segundo Juliana Silveira, a combinação de alimentação balanceada, rotina ativa e descanso adequado forma a base para um intestino saudável e, consequentemente, para o bem-estar geral.

Com informações de Webrun

Jefferson Lima
Jefferson Lima
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