Com a chegada de novembro, ganha força a campanha Novembro Azul, dedicada à conscientização sobre o câncer de próstata, segundo tipo de tumor mais frequente entre os homens no Brasil, atrás apenas do câncer de pele não melanoma.
Incidência e fatores de risco
Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) indicam mais de 70 mil novos casos da doença por ano no país. O urologista Dr. Wagner Kono aponta que a desinformação e o receio em relação aos exames preventivos continuam sendo os principais obstáculos para o diagnóstico antecipado.
Entre os fatores de risco estão idade superior a 50 anos, histórico familiar, raça negra, obesidade, sedentarismo e dieta rica em gorduras animais. Homens com parentes de primeiro grau que tiveram a doença devem iniciar acompanhamento urológico por volta dos 45 anos, orienta o especialista.
Exames essenciais
O diagnóstico combina toque retal e teste de sangue PSA (Antígeno Prostático Específico). O toque possibilita avaliar alterações na glândula, enquanto o PSA mede níveis da proteína produzida pela próstata, que podem se elevar em casos suspeitos. Ambos são procedimentos simples e fundamentais para detectar alterações ainda em estágio inicial, destaca Kono.
Tratamento e prognóstico
Quando descoberto cedo, o câncer de próstata apresenta taxa de cura superior a 90%. As opções terapêuticas variam conforme o estágio da doença e podem incluir cirurgia, radioterapia, terapia hormonal ou apenas vigilância ativa. Avanços médicos têm proporcionado métodos menos invasivos e melhor qualidade de vida aos pacientes.
Imagem: Internet
Prevenção
Manter atividade física regular, alimentação equilibrada, controle de peso e consultas periódicas compõem as principais medidas de prevenção. “Cuidar da saúde é um ato de responsabilidade consigo mesmo e com a família”, ressalta o urologista.
Diante desses dados, o Novembro Azul estimula os homens a superarem tabus e buscar acompanhamento médico regular para aumentar as chances de detecção precoce e cura.
Com informações de Webrun



