A retenção de líquidos, problema que atinge principalmente mulheres e provoca inchaço em pernas, tornozelos, mãos e abdômen, pode ser amenizada com ajustes simples na rotina alimentar, indica a nutricionista Juliana Vieira.
O quadro, denominado edema pela medicina, costuma ficar evidente no fim do dia, quando meias ou sapatos deixam marcas na pele. De acordo com Vieira, além de fatores clínicos como doenças renais, cardíacas, hepáticas ou distúrbios da tireoide, hábitos como consumo excessivo de sódio, baixa ingestão de água e uso frequente de bebidas alcoólicas favorecem o acúmulo de fluido nos tecidos.
Seis hábitos para aliviar o inchaço
- Mantenha hidratação adequada
Beber água ao longo do dia estimula o funcionamento dos rins e facilita a eliminação de toxinas. - Priorize alimentos in natura
Verduras, leguminosas, castanhas e frutas com ação diurética, como melancia, melão, abacaxi, pepino e manjericão, auxiliam na retirada do excesso de líquido. - Aumente a ingestão de fibras
Mamão, laranja, ameixa e folhas verdes colaboram para o trânsito intestinal e ajudam a prevenir o edema. - Inclua cereais integrais
Pão integral, pão de centeio, farelo de aveia, farelo de trigo e arroz integral contribuem para o bom funcionamento do intestino. - Utilize chás com efeito diurético
Bebidas preparadas com boldo, hibisco ou chá-verde favorecem a eliminação de líquidos. - Evite ultraprocessados e excesso de sódio
Alimentos como embutidos, temperos prontos, biscoitos, refrigerantes e fast-food aumentam a retenção hídrica.
Quando buscar atendimento médico
A nutricionista recomenda procurar auxílio profissional se o inchaço apresentar algum dos seguintes sinais:
- Pés muito inchados, com dificuldade para calçar sapatos ou meias;
- Edema ao redor dos olhos ou no rosto ao despertar;
- Inchaço em apenas um membro, o que pode indicar trombose;
- Surgimento do problema após iniciar uso de novo medicamento, devido a possível efeito colateral ou reação alérgica.
Essas orientações visam apenas a prevenção e o alívio de sintomas leves. Diagnóstico e tratamento adequados devem ser conduzidos por profissional de saúde.
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Com informações de Webrun



