Com a aproximação do fim do verão e o reinício prático do ano para muitos brasileiros depois do Carnaval, dois docentes do curso de Nutrição do Centro Universitário Internacional Uninter, a coordenadora Thais Mezzomo e o professor Alisson David Silva, reuniram três orientações básicas para quem deseja melhorar a qualidade da alimentação no dia a dia.
1. Priorizar alimentos in natura e minimamente processados
Segundo os nutricionistas, a base da dieta deve ser formada por itens obtidos diretamente de plantas ou animais, como legumes, verduras, frutas, ovos e leite. Também entram nesse grupo alimentos que passaram por processos simples, sem adição de substâncias, a exemplo de grãos secos ou moídos, raízes lavadas, cortes de carne refrigerados ou congelados e leite pasteurizado.
A recomendação é reduzir ao máximo o consumo de produtos processados e ultraprocessados, como pães industrializados, queijos, compotas, conservas, embutidos e itens prontos para consumo, geralmente ricos em sódio, açúcar e gordura. Manter esses produtos fora de casa ajuda a evitar a substituição de refeições completas por opções menos nutritivas.
2. Investir em receitas com ingredientes frescos
Para quem não se sente atraído por alimentos in natura, a dica é explorar preparos diferentes e rápidos, disponíveis em sites de culinária. Um exemplo citado pelos professores é a berinjela: mesmo quem não aprecia o legume cru pode incluí-lo em pratos como a caponata, refogada com cebola, pimentão e tomate.
Frutas também podem ser incorporadas a lanches, saladas, iogurtes naturais, vitaminas, bolos, sorvetes caseiros ou assadas com canela, aumentando a variedade sem perder o valor nutricional.
3. Inserir atividade física na rotina
A prática regular de exercícios leves, como caminhada, bicicleta ou alongamentos, funciona como porta de entrada para uma alimentação mais equilibrada, apontam os especialistas. Para quem ainda evita academias, valem treinos guiados por aplicativos gratuitos, vídeos on-line ou grupos de mensagens com acompanhamento de profissionais de Educação Física.
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Os docentes lembram que é importante buscar orientação de um educador físico para executar os movimentos corretamente e consultar um médico caso surjam desconfortos.
As três recomendações, reforçam os professores, podem ser colocadas em prática gradualmente, favorecendo mudanças consistentes de comportamento ao longo do ano.
Com informações de Webrun



