A prática regular de atividades físicas estimula a liberação de substâncias que promovem bem-estar, mas o excesso sem orientação profissional pode causar efeito contrário, alerta o gerente técnico corporativo da Companhia Athletica, Cacá Ferreira.
Como a atividade afeta os hormônios
Durante os treinos, o corpo produz endorfina, serotonina, dopamina e ocitocina, responsáveis por melhorar humor, reduzir estresse e aumentar disposição. Entretanto, quando a carga de exercícios ultrapassa o limite individual, há aumento de cortisol, hormônio ligado ao estresse, que pode prejudicar sono e libido.
Impacto de diferentes modalidades
Corrida e spinning elevam endorfina e dopamina, o que estimula motivação e prazer. Yoga e pilates favorecem a serotonina, contribuindo para combater ansiedade e melhorar a qualidade do sono. Dança e zumba fortalecem a ocitocina, associada à sensação de conexão social. Já a musculação promove aumento de testosterona, essencial para a saúde óssea e muscular.
Equilíbrio é fundamental
Ferreira ressalta que variar modalidades, respeitar intervalos de descanso e contar com orientação especializada são medidas essenciais para manter hormônios em equilíbrio. “Treinar demais, sem recuperação, pode trazer riscos iguais ou superiores ao sedentarismo”, afirma.
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Segundo o especialista, cada indivíduo deve ajustar intensidade, frequência e tempo de recuperação do treino de acordo com objetivos e condições físicas, evitando sobrecarga e garantindo benefícios ao sistema hormonal.
Com informações de Webrun



