Especialistas reforçam: correr contra o tráfego diminui risco de atropelamento

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Um vídeo que circula nas redes sociais, no qual um casal de corredores é atropelado enquanto se movimentava na mesma direção dos carros, reacendeu o debate sobre a segurança de quem treina em vias públicas. Ortopedistas e profissionais de educação física reiteram a regra básica: correr de frente para o tráfego oferece maior proteção.

Visão direta do perigo

Quando o corredor se mantém no fluxo dos veículos, o campo visual para identificar automóveis que se aproximam por trás fica restrito — situação agravada pelo uso de fones de ouvido. Ao enfrentar o tráfego, é possível enxergar os carros com antecedência, ajustar a rota ou até parar antes de uma colisão. Pesquisas citadas por especialistas indicam queda significativa no número de acidentes quando pedestres e corredores seguem essa orientação.

Recomendações principais

Além de correr contra o tráfego, os especialistas listam outras medidas preventivas:

  • Evitar fones de ouvido ou usar apenas um, preservando a audição do ambiente.
  • Optar por roupas fluorescentes e itens refletivos, sobretudo em tornozelos e joelhos, para aumentar a visibilidade.
  • Manter fileira única e, sempre que possível, utilizar acostamento ou calçada, sem invadir a faixa dos veículos.
  • Redobrar a atenção em curvas cegas e elevações; caso a visão esteja obstruída, atravessar com segurança para o lado oposto e retornar após o ponto crítico.
  • Estabelecer contato visual com motoristas antes de cruzar a rua.
  • Informar alguém sobre a rota planejada e levar celular para emergências.

Macrotraumas: impacto imediato

Lesões agudas, como fraturas, entorses e contusões, podem surgir após quedas ou atropelamentos. Para reduzir esses problemas, especialistas recomendam:

  • Escolher superfícies regulares; calçadas irregulares e asfalto duro aumentam o risco de queda.
  • Utilizar tênis com amortecimento adequado, capazes de absorver parte do impacto.

Fraturas por sobrecarga

O estresse repetitivo em ossos — comum em corridas de longa distância — pode evoluir de reação óssea a fratura completa. A prevenção envolve:

  • Aumento gradual de volume ou intensidade, limitando avanços semanais a cerca de 10%.
  • Equilíbrio de carga: estímulo insuficiente não fortalece o osso; excesso provoca falhas estruturais.
  • Avaliação de desequilíbrios anatômicos, corrigidos, quando necessário, com órteses ou palmilhas.
  • Incorporação de exercícios de força, flexibilidade e controle neuromotor à rotina.

Profissionais reforçam que a informação é a principal aliada para evitar ocorrências graves. Conhecer e adotar práticas de segurança pode transformar um treino de risco em atividade mais protegida.

Com informações de Webrun

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