Praticantes de corrida têm ampliado o debate sobre os critérios que determinam quem pode ser considerado corredor. A discussão ganhou novos contornos depois que uma atleta e triatleta amadora, com mais de uma década de experiência, relatou sentir pressão para manter ritmos específicos (“pace”), participar de provas oficiais e utilizar equipamentos tecnológicos para ser reconhecida no meio esportivo.
A corredora, que treina há mais de 10 anos, afirmou que observa rotinas de outros atletas e acaba se comparando sem conhecer os desafios de cada pessoa. Segundo ela, há quem exija participação em eventos tradicionais, como a Corrida de São Silvestre, ou defender que só é “meio-maratonista” quem completa 21 km em prova oficial.
No relato, a atleta questiona se regras tão rígidas deveriam valer para um hobby. “Como corredora e triatleta amadora, quero aproveitar e enfrentar meus desafios do meu jeito”, diz, ressaltando que alterna treinos rápidos com sessões mais leves, nas quais conversa com amigos durante o percurso.
Para a esportista, o foco deveria ser o privilégio de praticar atividade física e cuidar da saúde. Ela destaca que não pretende impor metas a outros corredores e prefere manter o próprio ritmo, celebrando cada treino, mesmo em dias de desempenho abaixo do esperado.
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O depoimento reacende a reflexão sobre a importância de metas pessoais e bem-estar na corrida de rua, em contraste com a cobrança por resultados padronizados.
Com informações de Webrun



