Boca seca, garganta irritada e sensação de fôlego curto são sinais de que a baixa umidade do ar está interferindo nos treinos de corrida. De acordo com a pneumologista Dra. Maria Cecília, o clima seco intensifica a perda de líquidos pela respiração e pelo suor, elevando o risco de desidratação e queda de performance.
Por que a umidade baixa afeta o corpo
Segundo a médica, o suor evapora mais rápido em ambientes secos, o que dificulta perceber o quanto de líquido está sendo perdido. A consequência pode aparecer na forma de cansaço precoce, cãibras, tontura e diminuição do rendimento.
Dicas para antes, durante e depois do treino
Para reduzir os impactos, a especialista recomenda:
- Hidratação antecipada: beber água antes de sair e levar garrafa em treinos mais longos;
- Roupas adequadas: optar por tecidos leves e tecnológicos que facilitem a troca de calor;
- Proteção da pele: usar protetor solar, boné ou viseira e aplicar hidratante labial para evitar rachaduras;
- Reposição pós-corrida: consumir água logo após o exercício; em treinos intensos ou prolongados, incluir bebidas isotônicas;
- Alimentação equilibrada: combinar carboidratos e proteínas para recuperar energia e músculos;
- Cuidados com a pele e vias respiratórias: tomar banho morno, aplicar hidratante corporal e usar soro fisiológico em caso de nariz ressecado.
Outras recomendações
A pneumologista ainda sugere treinar no início da manhã ou no fim da tarde, quando a temperatura é mais amena, usar protetor solar mesmo em dias nublados e reduzir o ritmo se houver irritação na garganta ou dificuldade para respirar.
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Com hidratação adequada, vestimenta apropriada e atenção aos sinais do corpo, é possível manter os treinos em dia mesmo nos períodos de clima seco.
Com informações de Webrun



