Maria Zeferina Baldaia revisita conquista de 2001 e dá dicas para a 100ª São Silvestre

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O TS Summit 2025, encontro organizado pela Ticket Sports na primeira semana de setembro, abriu espaço para homenagear a história da Corrida Internacional de São Silvestre, que completará 100 edições em 2025. A convidada de destaque foi Maria Zeferina Baldaia, vencedora da prova em 2001, que compartilhou lembranças da conquista e orientações para estreantes.

Do canavial ao pódio

Natural de Nova Módica (MG), Baldaia mudou-se ainda criança para Sertãozinho (SP), onde ajudava a família na lavoura de cana. Aos 12 anos, assistiu à São Silvestre pela televisão e passou a sonhar com a corrida. Sem patrocínio, treinava descalça ou com tênis emprestado, persistindo por 15 anos até alinhar na largada da principal prova de rua do país.

Em 31 de dezembro de 2001, a atleta cruzou a linha de chegada em 52min12s e tornou-se a terceira brasileira a vencer a São Silvestre, sucedendo Carmem de Oliveira (1995) e Roseli Machado (1996). A vitória rendeu reconhecimento nacional e abriu portas para patrocínios. “O esporte me deu cidadania e dignidade”, lembrou.

Importância histórica

Presente ao evento, Erick Castelhero, diretor executivo da prova, afirmou que o triunfo de Baldaia representou um marco para o atletismo nacional ao reavivar a esperança de novas conquistas brasileiras.

Dicas para quem vai encarar a prova

Para os corredores que participarão da centésima edição, Maria Zeferina listou três recomendações principais e um alerta extra:

Maria Zeferina Baldaia revisita conquista de 2001 e dá dicas para a 100ª São Silvestre - Imagem do artigo original

Imagem: Maria Zeferina Baldaia subindo ao pódio

• Hidratação antes, durante e após a corrida.
• Correr com alegria, aproveitando o clima festivo.
• Confiar no planejamento de treinos e nas orientações do técnico.
Bônus: economizar energia para a subida da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, trecho decisivo do percurso.

Mais de duas décadas após a vitória, a campeã continua vendo a São Silvestre como símbolo de inclusão e resistência. “Quem participa quer voltar; quem nunca correu sonha largar na Avenida Paulista”, resumiu.

Com informações de Webrun

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