Especialistas reúnem orientações finais para quem vai correr a São Silvestre

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Faltando poucos dias para a largada da 97ª Corrida Internacional de São Silvestre, marcada para 31 de dezembro, profissionais de saúde e treinamento listam recomendações para que os 15 km pelas ruas de São Paulo sejam concluídos com segurança.

Alimentação na semana da prova

Segundo o nutricionista Danilo Balu, as ceias de Natal podem ser aproveitadas, desde que se respeite a moderação. “Peru, tender, leitão e chester estão liberados em porções de degustação”, orienta. O especialista alerta que, nesse período, a redução da atividade física favorece o ganho de peso.

Nos dias que antecedem a prova, a recomendação é evitar pratos inéditos no cardápio. “Prefira alimentos já conhecidos e mantenha boas fontes de carboidrato, deixando de lado preparações muito gordurosas”, acrescenta Balu.

Equipamentos já testados

Camiseta, shorts, meias e, principalmente, tênis devem ter sido usados em treinos anteriores. Estrear qualquer peça no dia da corrida aumenta o risco de bolhas e desconfortos.

Café da manhã no dia 31

A nutricionista Laís Cardoso recomenda realizar a primeira refeição entre duas e três horas antes da largada, prevista para as 8h. A mesa deve privilegiar carboidratos de rápida digestão, como pão branco, bolo simples ou tapioca. Barrinhas de cereal, frutas com casca, pães integrais e alimentos gordurosos precisam ficar de fora para evitar problemas gastrointestinais.

Chegada à largada

Muitos atletas vão cedo à Avenida Paulista para tentar ficar mais à frente, permanecendo longo tempo expostos ao sol. A sugestão é planejar a logística com antecedência e, se necessário, aceitar uma posição mais recuada para poupar energia.

Hidratação programada

De acordo com a nutricionista Laís Coelho, o corredor deve ingerir cerca de 500 ml de água duas horas antes do tiro de partida. Trinta minutos antes, o volume indicado cai para 200 ml. Durante o percurso, a orientação é consumir entre 180 ml e 300 ml a cada 20 minutos. A falta de líquidos pode provocar enjoo, fadiga precoce e até desmaios.

Metas realistas

O treinador Nelson Evêncio sugere estabelecer três objetivos: primeiro, concluir a prova; segundo, igualar ou se aproximar do melhor tempo pessoal — se houver preparação para isso; terceiro, buscar recorde próprio, desde que o desempenho seja compatível com o treinamento realizado.

Subida da Brigadeiro

Considerada o trecho mais desafiador, a inclinação da Avenida Brigadeiro Luís Antônio costuma intimidar. Evêncio ensina a olhar para o chão, sem focar no final da ladeira, tática que ajuda a controlar o desgaste psicológico.

Com planejamento alimentar, hidratação adequada, equipamentos testados e expectativas alinhadas, especialistas afirmam que os corredores têm mais chances de cruzar a linha de chegada na Avenida Paulista sem contratempos.

Com informações de Webrun

Jefferson Lima
Jefferson Lima
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