Uma atleta amadora completou, no último domingo (21 de setembro), seu segundo triatlo na distância 70.3, realizado na Cidade Universitária da Universidade de São Paulo (USP). O percurso, o mais concorrido da modalidade no país, contou com 1,9 km de natação, 90 km de ciclismo e 21 km de corrida.
A competidora, que havia estreado nessa distância em abril, foi motivada a participar da etapa paulistana após se animar com o desempenho na primeira prova. Durante a preparação, encarou treinos em temperaturas baixas e chuvas frequentes, mas relatou evolução consistente e sensação de estar preparada para o novo desafio.
Prova marcada pelo calor e pelo vento
O dia da prova começou com largada às 6h e temperatura já elevada. Os termômetros superaram 35 °C, e rajadas de vento atingiram atletas e equipamentos, inclusive derrubando cones de sinalização na Marginal Pinheiros — trecho considerado o mais fluido do ciclismo.
Na natação, a triatleta manteve o ritmo usual e saiu da água confiante. A primeira transição foi concluída sem contratempos. No pedal, ela adotou estratégia de poupar energia nos trechos de vento contra, concluindo os 90 km com média de 30 km/h — abaixo dos 32 km/h alcançados em Brasília, mas dentro da expectativa pelas condições adversas.
Gestão de hidratação na meia maratona
Na corrida, cãibras nas coxas exigiram gerenciamento de ritmo e hidratação. A atleta optou por parar em todos os postos de água, molhar o boné e resfriar o corpo. O circuito de 21 km foi dividido em três voltas de 7 km cada. Ela finalizou a meia maratona em tempo abaixo de duas horas, com média de 5’43"/km, melhor que os 6’08"/km registrados no Distrito Federal.
Imagem: Divulgação
Apesar das dificuldades, a soma dos tempos resultou na mesma marca obtida na prova de Brasília, graças à melhora na natação (ritmo de 1’55" por 100 m, ante 1’58") e na corrida. A atleta destacou que vê “um grande espaço para evolução” e já planeja novas competições.
Com informações de Webrun



