Quem: a queniana Joyline Chepngero, destaque recente do trail running internacional.
O quê: suspensão de dois anos por resultado antidoping adverso e banimento vitalício da tradicional prova suíça Sierre-Zinal, com devolução de todos os custos arcados pela organização.
Quando: punição válida a partir de 9 de setembro; anulação de todos os resultados obtidos pela atleta desde 8 de agosto de 2025.
Onde: a infração foi detectada após a 52ª edição da Sierre-Zinal, realizada na Suíça.
Como: Chepngero foi submetida a controle antidoping logo após a vitória; a análise, divulgada pela Agência Mundial Antidoping (WADA), apontou substância proibida.
Por quê: o teste positivo viola as regras de integridade do esporte, levando à suspensão automática e sanções adicionais impostas pela própria organização da prova.
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Detalhes da punição
Além da suspensão aplicada pela WADA, a direção da Sierre-Zinal adotou medidas inéditas: afastou a atleta, seu treinador e toda a equipe de apoio de forma permanente e exigiu reembolso integral de cachê, hospedagem e alimentação.
Mudança no pódio e impacto no cenário queniano
Com a desclassificação, o título da Sierre-Zinal passou para a vice-campeã, a também queniana Caroline Kimutai. O caso agrava o quadro já preocupante do país no combate ao doping: segundo a Athletics Integrity Unit (AIU), 82 corredores do Quênia estão atualmente banidos, e cerca de 270 suspensões foram registradas desde 2015. Entre os nomes na lista consta a recordista mundial da maratona Ruth Chepngetich, suspensa provisoriamente por uso de substância mascarante.
Chepngero havia chamado atenção ao vencer os 50 km da OCC, prova integrante do circuito UTMB, e era apontada como uma das promessas do leste africano no circuito Golden Trail World Series.
Com informações de Webrun



